Quem é chique pra valer não compra champanhe, manda fazer

Minha marca de champanhe preferida no mundo, Perrier-Jouët, fez uma degustação de seis de seus rótulos– mesmo aqueles que ainda não são vendidos no Brasil–, no lindo espaço Manioca, ao lado do Maní. O relógio bateu 12h30 e eu, colocando o papo em dia com meu amigo César Adames, já estava na terceira taça de Belle Epoque… Já à mesa, ouvimos a palestra do chef de caves– o homem responsável por “montar” as Perrier-Jouët, ano após ano, para que tenham o mesmo sabor e harmonia–, Hervé Deschamps e provamos os rótulo Belle Epoque 2000, Belle Epoque 1998 (minha preferida, feita com Chardonnay, Pinot Noit e um toque de Pinot Meunier), Blanc de Blancs, Belle Epoque Rose 2004 e Belle Epoque Rose 2002. Só alegria profunda e borbulhas.

O momento em que quis, muito, ganhar na Mega Sena foi aquele no qual Hervé apresentou o programa By and For da Perrier-Jouët. É simples: você se hospeda na linda Maison Perrier-Jouët em Champagne, na França, é levado pelo Hervé em pessoa para uma degustação na cave, na qual descobrirá- e contará para ele- quais sabores de quais rótulos mais o agradam. Este é o passo 1. No passo 2, você conta seus gostos pessoais: que tipo de música prefere, comida mais adorada, país do mundo que se sente em casa, sabores que mais o confortam, etc e tal. Com base nestas informações, Hervé preparará SEU PRÓPRIO CHAMPANHE, ÚNICO NO MUNDO. Entre seis a 12 meses (tempo necessário para a “confecção” e descanso da bebida) enviará para sua casa uma caixa lindona com 12 garrafas do líquido borbulhante. Fala a verdade: NADA mais chique do que abrir um champanhe feito por você e para você. Nada. O problema é o que preço da brincadeira não tem graça para a maioria dos seres viventes… R$ 300 mil (e não inclui as passagens pra França, tá?). Até hoje, apenas 10 pessoas no mundo todo fizeram essa customização: atrizes de cinema e alguns milionários japoneses.  Dinheiro bem gasto para quem tem zilhões.

Ô, inveja.

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