
Full English breakfast no quarto, com a Tower Bridge como companhia. Dá pra dizer que é mesmo só no Shangri-La London…

Trabalhando da cama do meu quarto no Shangri-la com Londres iluminada ao fundo…
Um foi inaugurado em junho deste ano no mais alto e moderno prédio de Londres, inteiramente envidraçado e com visão 360 graus da cidade. O outro abriu as portas em 1837, em Mayfair, e já hospedou Alexander Graham Bell (que fez a primeira chamada telefônica dali), Theodore Roosevelt, Oscar Wilde, Arthur Conan Doyle e Agatha Christie.

Sala da minha suíte no Brown’s: linda, confortável, bem decorada e com uma lareira pra chamar de minha

Salmão assado com picles artesanal de pepino no almoço executivo do Hix, no hotel Brown’s
Um é completamente tecnológico, com cortinas controladas eletronicamente, vaso sanitário aquecido e com jato d’água morna, televisão que recebe o hóspede todas as vezes em que entra no quarto. O outro é clássico, com porteiros elegantíssimos, talheres de prata, quartos tão grandes e bem decorados quanto apartamentos estampados em revistas de arquitetura.

Excelente risoto de chourizo e páprica defumada no Ting, restaurante do Shangri-La London

Dorset Snails com creme de couve flor e bacon artesanal no Hix, restaurante do Brown’s Hotel
Ambos tem serviço macio e atencioso, daqueles que nos faz sentir absolutamente mimados. Ambos possuem excelentes restaurantes. E ambos – Shangri-La e Brown’s – são desbundantes.
Ficar em hotéis assim, nem que seja por uma noite, é o tipo de experiência que vale todos os centavos. Porque, óbvio, barato não é… o valor médio das suítes é de 650 libras.

Vieiras perfeitas, gordas, adocicadas; creme de milho apimentado e stonecrap no HIX, restaurante do Brown’s Hotel.

Couvert do restaurante Ting, no Shangri-La London
Economize, realoque a grana, fique menos dias na cidade, mas dê-se de presente lembranças como curtir o chá da tarde no Shangri-la, servido em louça chinesa e entregue no quarto em estojo térmico de couro, olhando a tarde cair detrás da London Bridge. Ou partir com os dedos o impecável scone assado na hora no chá da tarde do Brown’s, o mais tradicional de Londres, enquanto ouve bossa nova tocada no piano e beberica champanhe.

Detalhe da suíte em que me hospedei no Brown’s Hotel
Hospedar-se em hotéis de luxo é viver imerso numa realidade paralela por alguns dias. Num universo onde todos são bem educados e solícitos, onde tudo é impecavelmente limpo, eficiente e silencioso. É um mergulho ininterrupto em sedosos lençóis de algodão egípcio.

E o quiser, a não ser UAU, dessa banheira com vista para Londres? Ah, sim, o IPAD da foto é do quarto e tem acesso liberado a internet.
Mesmo estando acostumada a viajar, fiquei boquiaberta com o visual da recepção do Shangri-La, no 32. andar do The Shard, o mais novo ícone do skyline de Londres. E como é boa essa sensação de “apaspalhamento”! O The Shard reúne escritórios e restaurantes (do primeiro ao 31 andar), o hotel (do 32 ao 52), apartamentos e o The View, deck de observação mais disputado do país – funciona junto com um champanhe bar – no 70 andar. Bem impactante, diria eu.

Serviço elegante do chá da tarde do Brown’s

Doces artesanais do chá da tarde mais tradicional de Londres, no Brown’s
Por essas e outras que, pra mim, viajar é a melhor coisa da vida. Pelo menos entre aquelas que o dinheiro pode comprar. E o que eu trago dela ninguém rouba, apaga ou quebra.
Viajar é construir memórias eternas.
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